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Resenha Literária do Livro "O Tupi que você fala"



📚 RESENHA LITERÁRIA📚

📘𝐎 𝐓𝐮𝐩𝐢 𝐪𝐮𝐞 𝐯𝐨𝐜ê 𝐟𝐚𝐥𝐚
📝 @claudiofragata
🎨@negroatelie
🖨️ @globolivros
SP|2018|32 p|

"Você já falava Tupi e não percebia, mesmo falando todo dia."

Este é um dos livros que recebi pelo @itausocial. Considerei a escolha que fizeram para este ano, bastante necessária. Não tive demora e já levei para a minha sala de aula e explorei junto aos meus alunos do 4° ano do EF.
A Cultura Indígena precisa ser vivenciada na sala de aula e tal vivência vai muito além de datas comemorativas. A escola é um dos principais espaços para refletirmos sobre a "interculturalidade", buscando uma valorização dos vários grupos existentes no Brasil.
Sabemos que é um desafio quando nos referimos à Lei 11.645/08 que trata da inclusão do ensino da temática "História e Cultura Afro-brasileira e indígena nos currículos do Ensino Fundamental e Médio da Educação Básica". Não recebemos formações iniciais e continuadas. Não quero generalizar, falo por experiência própria.
Apesar disso, enquanto professores- pesquisadores, devemos (re)pensar cada vez mais a nossa prática.
Assim, a Literatura Infantojuvenil ganha espaço, a fim de abordar a Cultura Indígena e desmistificar os estereótipos que por vezes são impostos aos índios.
Com isso, os alunos enriquecerão o olhar frente ao outro, às diferenças e repensarão sobre  outros aspectos que contribuem para a formação do povo brasileiro.
É nesse contexto que entra em cena o livro "O Tupi que você fala" e nos mostra que estamos muito mais próximos dos índios do que imaginamos.
Em torno de 13 versos criativos, Cláudio Fragata deixa claro que o nosso país carrega grande influência na construção da nossa Língua, Cultura, Identidade...

Ele nos fala de palavras relacionadas aos alimentos, animais, plantas e até do Saci e as crianças vão se identificando. Fragata finaliza, deixando claro: "Comendo pipoca ou amendoim, você é um pouco curumim."
.
📝Somos brasileiros
Somos feitos de diversas cores (@shamara.paz)

Com um ótimo complemento às ideias, Maurício Negro concede ainda mais vida à obra. Para cadaverso, ele traz uma linda imagem, incríveis obras de arte.

Elas apresentam um colorido radiante. Lembrei-me das xilogravuras. Usando cortes vivas, ele enche os olhos das crianças de curiosidade e vontade de aprender.


#CulturaIndígena #Literatura #LiteraturaInfantojuvenil #OtupiQueVocêFala #Professora

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