Central
do Brasil
O
filme Central do Brasil foi produzido e lançado no Brasil no ano de 1998. O
Diretor Geral foi Walter Sales. Com o gênero drama, o filme tem duração de 1
hora e 50 minutos.
Tudo
acontece em uma estação de trem, a “Central do Brasil”, localizada no Rio de
Janeiro. Dora, personagem de Fernanda Montenegro, trabalha todos os dias na
estação “produzindo” cartas para pessoas analfabetas. Durante o dia muitas
pessoas a procuram para realizar essa função. Essas pessoas tentam se comunicar
com parentes, amigos ou namorados, moradores de vários lugares.
O
interessante é que essas pessoas não sabem ler ou escrever, porém produzem
textos, ou seja, elaboram um texto, com início, meio e fim. São capazes de usar
o pensamento de maneira coerente para se comunicar com as outras pessoas. No
entanto, não sabem ler e escrever. Para isso procuram a ajuda de Dora.
Uma
das clientes de Dora chamava-se Ana Fontenele. Ela morava com o seu filho Josué
no Rio de Janeiro e queria se comunicar com Jesus, seu ex-marido que morava em
Bom Jesus do Norte. Ela queria que o menino conhecesse o pai.
Sempre
que chegava em casa exausta, Dora sentava com a sua vizinha Irene, lia as cartas
e jogava fora. No entanto, Irene não permitiu que a carta de Ana fosse rasgada.
Sendo
assim, Dora volta à estação para mais um dia de trabalho. Ana volta a procurar
Dora, pedindo que rasgue a 1ª carta que fez para Jesus e decide escrever outra,
dizendo que ainda ama Jesus. Quando a mulher vai embora, acontece um
atropelamento levando-a à morte. Com isso, Josué fica sozinho na estação. Dora decide
levar o menino para a sua casa. No entanto, ela o vende para uma instituição de
doação. Dias depois, arrependida, volta para buscar o menino.
Josué
tinha um grande sonho de encontrar o pai. Dora, não queria deixar o menino
viajar sozinho. Até tentou, mas não conseguiu. Da mesma forma Josué, queria que
ela o acompanhasse. Algumas vezes eles não demonstravam, mas estava crescendo uma
grande afetividade entre os dois.
Sendo
assim, eles seguem viagem. Chegam a Bom Jesus e procuraram o endereço que Ana
havia pedido para colocar na carta. Ao
chegar na casa, descobriram que Jesus não morava mais lá. O novo morador dá o endereço
de outra casa, mas ao chegar lá também não encontraram Jesus.
Dora
e Josué já estavam perdendo as esperanças, sem dinheiro e com fome. Foi quando
Josué começou a gritar para as pessoas que passavam que Dora era “Escrevedora
de Carta”. Foi quando, muitas pessoas se aproximaram. Neste momento do filme,
percebemos o quanto a realidade do analfabetismo está presente, tanto nas
grandes cidades (Rio de Janeiro) quanto nas pequenas cidades. Com isso, a esperança ressurgiu para as
pessoas analfabetas de Bom Jesus do Norte. Elas tiveram a oportunidade de se
comunicarem com parentes distantes. Por outro lado, Dora e Josué conseguiram
dinheiro para se alimentarem e ainda tiraram uma foto com Pe. Cícero.
Eles
já estavam se preparando para voltarem ao Rio de Janeiro, quando aparece um
filho de Jesus, o Isaías. Este os levou para a sua casa e apresentou-lhes o seu
irmão, Moisés. Os irmãos contaram toda a história de Jesus. Disseram que ele
foi embora e também escreveu uma carta para Ana, por meio de um “escrevedor de
cartas”. Dora leu a carta para todos. No meio da noite, Dora decidiu ir embora
e deixar Josué com os seus irmãos. No ônibus, ela faz uso novamente de uma
carta. Escreve para Josué se despedindo e pedindo para que ele nunca a esqueça.
Diz para ele que acredita que o seu pai irá voltar. Ela fica emocionada, pois o
seu pai também a deixou quando era criança.
O
filme “Central do Brasil” nos faz refletir sobre esta triste realidade que
ainda existe em nossa sociedade, o analfabetismo. Percebemos que no filme as
pessoas eram analfabetas, mas conseguiam ter um raciocínio lógico e produziam
suas cartas. Por outro lado, sabemos que existem pessoas que sabem ler e que
não fazem de um modo correto. Pois, leem sem interpretar, não criam textos com
as suas próprias palavras. São apenas reprodutoras de algo pronto. É importante
refletirmos e procurarmos melhorar no que diz respeito à alfabetização e
letramento. Principalmente nós, professores em formação, para atuarmos como
agentes sociais capazes de transformar a vida de nossos alunos.
Resenha crítica produzida pela acadêmica Shamara Paz, solicitado pela docente Veralúcia Andrade da FACOL, Faculdade Escritor Osman da Costa Lins.
legal, exelente falou tudo
ResponderExcluirexcelente resenha, parabéns, me ajudou a ter uma base para escrever a minha resenha para faculdade.
ResponderExcluirgostei...
ResponderExcluirMuito Bom falou tudo, Agora tenho a minha cola pro meu trabalho
ResponderExcluirNão esqueça das referências, afinal, plágio é crime! ;)
Excluirtenho uma base pra fazer minha resenha
ResponderExcluirOi
ResponderExcluirparabéns vc falou o que era necessário.
ResponderExcluirme ajudou.
ajudou bastante,gostei muito desse site!!
ResponderExcluirdeixe a opçao para levar ao word, copiar e colar
ResponderExcluirHermosa y completa reseña. Muchas gracias por compartir.
ResponderExcluirHermosa y completa reseña. Muchas gracias por compartir.
ResponderExcluirMuito boa resenha mim deu bons nortes
ResponderExcluirFico feliz por ter ajudado, Caroline!
Excluir